domingo, 23 de março de 2014

Imperatriz, Rainha da Celulose


Da Coluna do Sarney

Nome de nobreza, cidade batizada em homenagem à mulher do imperador, feita para um grande destino.

É hoje a capital de uma vasta região geoeconômica, que se irradia além de nossas fronteiras, entrando para o sul do Pará, Tocantins, Piauí e tornou-se o grande polo atacadista e de serviços do sertão e dessa vasta área.

Foi para integrar a Região Tocantina que eu há 40 anos abri a Açailândia-Santa Luzia e a Carolina-Estreito.

A presidente Dilma sobrevoando comigo e Roseana a cidade de Imperatriz ficou perplexa com sua extensão, seu dinamismo, seu crescimento e seu desenvolvimento.

Mas o mais surpreendente estava para vir. No meio daquelas matas abre-se uma clareira, e como se fosse uma miragem naquelas áreas bravias, surge uma gigantesca fábrica, chaminés, centenas de vagões, máquinas gigantescas e centenas de caminhões carregando eucalipto, cortados das grandes florestas plantadas e um formigueiro de 3.500 homens e mulheres, ocupando empregos fixos, responsáveis pela aquela obra gigantesca, a maior fábrica de celulose do Brasil, igual a uma das maiores do mundo.

Foi ali localizada pela tenacidade da governadora Roseana Sarney, que disse e fincou pé com os empreendedores que eles só teriam a total colaboração do Estado se localizassem ali aquele complexo fabril, pois Imperatriz, a grande cidade, tinha de ter a grande fábrica. E assim nasceu a Suzano Papel e Celulose de Imperatriz, inaugurada, mas já em funcionamento e exportando para os Estados Unidos.

Mas uma fábrica dessa grandeza não se faz do dia para a noite, nem sem a existência de uma estrutura capaz de suportá-la. Isso nós construímos, sendo essa a maior vitória nossa. O Maranhão, graças a sua infraestrutura, já suporta investimentos dessa dimensão, de R$ 6 bilhões, que demanda estradas para escoar, energia para consumir, fornecedores e investimentos correlatos, estrada de ferro capaz de deslocar grandes volumes e um porto que assegure o escoamento da produção. Isso só foi possível porque construímos o Porto de Itaqui, fizemos a Norte Sul em todo o Maranhão e é nela que está sendo levada a produção da Suzano e é o Porto do Itaqui que está recebendo os navios.

Roseana construiu as estradas do sertão, hoje ligando todos os municípios e possibilitando que eles levem até Imperatriz as madeiras do plantio existentes em vários deles, 150.000 hectares plantados!

E a Suzano está planejando outra fábrica desse porte em Urbano Santos, tal a confiança que o Maranhão lhe inspira.

Com o gás, a refinaria, as usina de energia, a fábrica de cabos de alumínio, a de pelotas de ferro, o terminal de grãos do Itaqui e o polo agrícola de Balsas é possível ver o progresso e a grande revolução do Maranhão.

Por isso fomos o Estado que mais cresceu em 2013, 15% no ano, mais emprego criamos, mais hospitais construímos e os programas sociais de combate à pobreza, mãos dadas com Dilma, ela que fez o Pronatec, Minha Casa, Minha Vida, a vida do povo está melhorando e a qualidade de vida cada vez melhor.

Também, agora, pedido meu e do deputado Francisco Escórcio (PMDB), do Lobão, Madeira e Roseana vamos ter ali também uma grande obra que está começando, o anel rodoviário para tirar a Belém-Brasília de dentro da cidade, num projeto belo e moderno, já autorizado pela presidente Dilma.

Imperatriz, rainha e moça bonita, banhada pelo silêncio das águas do Tocantins, cumpre seu destino de grandeza.

Agora, também, rainha da celulose.

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