A
comissão especial mista que vai analisar a medida provisória que cria o
programa Mais Médicos (MP 621/2013) elegeu nesta quarta-feira (14) os
parlamentares que ocuparão os cargos de presidente, vice-presidente, relator e
relator-revisor. O grupo será presidido pelo senador João Alberto Souza
(PMDB-MA) e terá como relator o deputado Rogério Carvalho (PT-SE).
A
eleição ocorreu após três adiamentos por falta de quórum e devido à falta de
acordo político para a definição dos nomes. A comissão é formada por 30
integrantes. Apesar de haver eleição para presidente e relator, os nomes foram
definidos por indicação do PMDB e PT, legendas com mais representantes tanto
nas duas casas legislativas. A demora para votar ocorreu devido à vontade do PTB
de indicar para a presidência o senador Eduardo Amorim (PSC-SE).
Para
os cargos de vice-presidente e relator-revisor, foram escolhidos,
respectivamente, o deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA) e o senador Mozarildo
Cavalcante (PTB-RR). Nas próximas semanas, o colegiado deverá iniciar uma série
de audiências públicas, mas a data da primeira reunião do grupo ainda não foi
definida.
Para
o relator da MP, os principais temas que deverão ser discutidos na comissão são
a existência de atendimento no SUS para alunos de medicina, a dispensa de
revalidação do diploma para médicos estrangeiros e o aumento de vagas nos
cursos de medicina. Esses três pontos, previstos no programa, são os principais
alvos das 567 emendas apresentadas por parlamentares para modificar o programa.
É preciso que aqui a gente
tenha aperfeiçoamentos"
Rogério Carvalho (PT-SE),
relator da MP do Mais Médicos
relator da MP do Mais Médicos
“A
MP é só uma intenção do governo. O governo traz o debate de uma forma já
bastante elaborada, mas é preciso que aqui a gente tenha aperfeiçoamentos.
Algumas mudanças, é natural que Câmara e Senado contribuam para a melhoria do
texto”, declarou Carvalho.
A MP foi enviada pelo Executivo ao Congresso em 9 de julho, e é prioritária para o governo, que pretende aumentar o número de médicos na rede pública de saúde em regiões carentes.
A MP foi enviada pelo Executivo ao Congresso em 9 de julho, e é prioritária para o governo, que pretende aumentar o número de médicos na rede pública de saúde em regiões carentes.
Além
de prever atendimento de médicos recém-formados no Sistema Único de Saúde
(SUS), a medida permite a vinda de profissionais graduados no exterior sem a
necessidade de revalidação do diploma, pontos que têm levantado resistência por
parte das entidades médicas.
G1
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