O episódio da semana foi mesmo protagonizado pelo
deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB), que “passou um pito” na tentativa
de criar um fato consumado como se faltando dois para as eleições estaduais, o governo
já fosse definir o candidato. A decisão, se houvesse, seria inútil, pois
candidato se escolhe a partir do acolhimento popular. Nessas eleições, quem
tirou candidato da cartola deu com os burros n’água. Ildemar Gonçalves,
prefeito de Açailândia, é um exemplo. Depois, escolher candidato governista a
essa altura significa, na prática, criar um governo paralelo, fato que não
consta do perfil Roseana Sarney, sempre zelosa de seu mandato. Por último,
seria uma grosseria sem tamanho com o ministro Edison Lobão, aliado de todas as
horas. Não é segredo para ninguém que este quer ser candidato, assim como o
secretário chefe da Casa Civil, Luís Fernando, mas até lá, duas águas de março
passarão. Portanto, até lá, vamos conviver com os fatos, factoides e outras criacionices
mais, e em meio aos episódios que surgirão, como bem lembrou Chiquinho
Escórcio, prudência e pingo no i sempre é bom existir.
Fonte: Coluna Bastidores - Jornal O Progresso
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