quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Deu no O Estado do Maranhão

Tremendo tropeço a ausência do ainda deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) na Câmara Federal, terça-feira (6), justamente no dia em que foram aprovadas as novas regras de distribuição dos royalties do petróleo. Pelo que foi aprovado, São Luís, cidade que o petecista administrará a partir do dia 1º de janeiro de 2013, receberá R$ 27 milhões. O prefeito eleito Edivaldo Júnior não vai poder dizer que contribuiu para isso. Além dele, outros cinco parlamentares não apareceram para votar. No caso do prefeito eleito, pior ainda: ele estava em Brasília. Oficialmente, sua assessoria informou, ontem, que "compromissos" no Ministério dos Esportes impediram a presença do deputado em plenário. "As reuniões se estenderam durante a tarde e a noite do dia da votação na Câmara", tenta justificar a nota oficial. Vale a indagação: que projetos tão importantes do Ministério dos Esportes para São Luís seriam esses que tirariam o prefeito eleito de uma votação tão crucial como a do rateio dos royalties do petróleo? Há outra versão, segundo a qual Edivaldo Júnior, na verdade, não quis contrariar a presidente Dilma Rousseff (PT) - que vê a aprovação do projeto como uma derrota do governo - e preferiu ausentar-se. Mesmo sabendo que, com as novas regras, a capital maranhense seria muito beneficiada. Pode até ser, mas por que não jogar aberto? Melhor exemplo deu o deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB), que também é da base aliada. O peemedebista estava em São Luís pela manhã - quando participou das posses de Pedro Fernandes e Hildo Rocha -, mas em seguida pegou o primeiro voo disponível para Brasília, para às 17h entrar no plenário da Câmara Federal para votar. O prefeito eleito de São Luís tropeçou.



Fonte: Coluna Estado Maior - O Estado do Maranhão

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