Tremendo
tropeço a ausência do ainda deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) na
Câmara Federal, terça-feira (6), justamente no dia em que foram aprovadas as
novas regras de distribuição dos royalties do petróleo. Pelo que foi aprovado,
São Luís, cidade que o petecista administrará a partir do dia 1º de janeiro de
2013, receberá R$ 27 milhões. O prefeito eleito Edivaldo Júnior não vai poder
dizer que contribuiu para isso. Além dele, outros cinco parlamentares não
apareceram para votar. No caso do prefeito eleito, pior ainda: ele estava em
Brasília. Oficialmente, sua assessoria informou, ontem, que
"compromissos" no Ministério dos Esportes impediram a presença do
deputado em plenário. "As reuniões se estenderam durante a tarde e a noite
do dia da votação na Câmara", tenta justificar a nota oficial. Vale a
indagação: que projetos tão importantes do Ministério dos Esportes para São
Luís seriam esses que tirariam o prefeito eleito de uma votação tão crucial
como a do rateio dos royalties do petróleo? Há outra versão, segundo a qual Edivaldo
Júnior, na verdade, não quis contrariar a presidente Dilma Rousseff (PT) - que
vê a aprovação do projeto como uma derrota do governo - e preferiu ausentar-se.
Mesmo sabendo que, com as novas regras, a capital maranhense seria muito
beneficiada. Pode até ser, mas por que não jogar aberto? Melhor exemplo deu o
deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB), que também é da base aliada. O
peemedebista estava em São Luís pela manhã - quando participou das posses de
Pedro Fernandes e Hildo Rocha -, mas em seguida pegou o primeiro voo disponível
para Brasília, para às 17h entrar no plenário da Câmara Federal para votar. O
prefeito eleito de São Luís tropeçou.
Fonte: Coluna Estado Maior - O Estado do Maranhão
Nenhum comentário:
Postar um comentário